Sabe, há um tempo atrás eu desacreditei nessa coisa de namoro. caguei pra zelar pelo outro, pra carinho, pra aliança, pra demonstrar, pra receber, pra querer. Só fui indo na maré, na inércia, e achei q era isso aí, que era o que tinha pra mim, pra sempre.
Achei que não gostava de rótulos, que não precisava já que não significava nada.
Mas um dia acordei e percebi que o que não fazia Mais sentido erA o meu passado, e não o amor em si E o que a gente faz dele.
Acordei nesse dia com o seu bom dia todo delicado, por escrito, que eu daria o mundo pra ouvir todo dia bem do jeitinho que você escreve. E o mundo ficou coloridinho de novo, e meu peito começou a ter essa vontade grande de gritar, essa ânsia de quem se calou por tanto tempo, mesmo falandO Às vezes.
O toque, as cores, as texturas, os olhares, as manias, as delicadezaS. Viajei nelas (nos beijos e abraços carinhosos na cozinha, no gesto de levar minha bolsa sem eu pedir, no fazer de tudo pra me dar a mão ao caminhar, no cafuné que é mais raro do que o que eu gostaria.......) e me perdi no que ia falar.
Às vezes tão presente, tão petulante, tão perto, e outras tão ausente, tão indiferente, tão longE. Ontem tive medo que você se fosse (ou que já tivesse ido) da mesma maneira como veio: por trás, sem me dar chances de te segurar. Mas dessa vez ia te segurar aqui, agarrado comigo durante a noite e a vida toda. Completamente sóbria.
Amor à segunda vista, né, amor.
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Às vezes até um smile agrada a quem escreve.