segunda-feira, 27 de abril de 2009

sumam com os chicotes.

escondam essas praguinhas que fazem 'pshhh' porque eu fiquei nervosa. o sono baixa em mim e minha auto-estima, formosura, entre outras qualidades, vão-se embora com o dia. putaquepariu, eu tô mais ferrada que criança sem pai gente. uma vontade de deitar sozinha, longe de todo e qualquer ser de ambos os sexos, longe de tudo. morgar eternamente na minha cama sob as minhas obertas, junto apenas do meu familião, meu prendedor de sonhos, meu dado preto e meu adesivo do timão, que deixam minha cama feito um cortiço. e ainda têm os dois travesseiros, marlín e marlan, que ficam reclamando cada vez que me viro, por isso só fazem volume, eu durmo de barriga pra baixo e eles ficam logo acima das minhas mãos, quando estico-as.
falarei sobre minhas noites.
cansada, sigo sempre para o quarto. há dias em que sigo sorrindo, com vontade de não fechar os olhos pra não perder nada. (I don't wanna miss a thing- Aerosmith) Porém, existem dias em que peço sono eterno, mas ainda bem, não sou atendida. Jamais quero perder a delícia que é me deitar, que só eu sei como é bom. Entro no quarto, ligo On & On - Jack Johnson. Apago a luz, tateando, chego a minha cama. Apressada, deito-me sobre as cobertas e dentro de segundos já estou embaixo das mesmas, deitada sobre o lado direito do meu corpo, com uma mão entre os joelhos e a outra abraçando o poney. de olhos abertos, tento enxergar algo na escuridão, quando tenho sorte, durmo logo. senão, fico de 5 a 10 minutos pensando, falando alto, assim como fiz ontem. ontem de noite me deitei cansada e comecei a papear com o poney. perguntei pra ele o que ele achava das coisas que fiz semana passada. entendi pouco pois o sono já tomava minha cabeça. sei que ele disse que foi bacana, mas foi, passou. ah poney, sempre dizendo o certo. queria eu alguém como você. mas essa pessoa não poderia dormir como dormimos, não mesmo, não ainda.
viro-me para o lado para que o vento não entre pela gola da minha camiseta, porque ele congela todo o meu abdômen, a minha barriga. dou de cara com sr. cebola rindo à toa. a mas que engraçado você, não? ressalta apenas o lado cômico do meu dia. quando tenho de rir, é com ele. tatetando novamente, encontro Ed. meu príncipe encantado que ainda é sapo, fala comigo de amor. encontro garfildo enfiado em algum canto da cama, com ele falo da família. ele entende bem. o cris eu nunca vejo, apenas de luz acesa. cris é um rinoceronte azul, que não tem papel nenhum, só volume, talvez um pouco de tristeza.
eu vou jantar, depois seguir esse meu caminho que você leu acima. é assim por todas as noites, a menos que alguém me faça perder o sono.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Às vezes até um smile agrada a quem escreve.