sexta-feira, 17 de abril de 2009

ô saudade...

ao som das minhas nobres lágrimas caindo no teclado, posto aqui que acabou a jornada com o juvi. hoje, finalmente, ele encontrou o seu devido lar...em algum ano há bastante tempo atrás, me aparece um rotweiller na porta de casa..."como ele vai chamar?", "Juvenal". E foi assim por alguns anos, mas daí nos mudamos e ele foi pra casa do vovô junto com a mamãe. Motivo de briga, discórdia e outros temas de novela mexicana. Minha mãe defendeu que não aguentava mais lavar o quintal com o juvi lá. Cansa, eu sei. Daí um cara apareceu e quis nosso juvi, e meu pai achou o cara legal e sim, é difícil meu pai realmente gostar de alguém, a menos que ele esteja se enganando só pra não pensar que o juvi possa ser maltratado. mas ná, creio que ele não mente. e então o juvi ficou por lá, em itatiba, perto da casa do tio tico...eu não quis nem me despedir, a última vez em que vi ele foi na páscoa, mas de longe, do pé da escada. Man eu nem amava tanto ele mas juro bateu uma saudade insana, lágrimas de mercedes. Pronto, lembrei da mercedes. Minha doçurinha, me acordava todos os dias...daí um dia perdi a hora. Ali acabava uma linda história ... PÁRATUDO, ALGUÉM EXPLICA PRO MEU PAI QUE EU NÃO TO RESFRIADA? PAI, EU TO CHORANDO ¬¬. ele me vira, "e você, ta resfriada?", isso ele de costas pra mim. Oh God, tão ingênuo, que fofo. Então, daí eu contei na agenda até 200 e poucos dias sem ela, daí eu parei porque toda vez que ia escrever na agenda era um chororo só. Meus bichos foram quase todos embora, só sobrou minha Dóris day. Juvenal: doado. Mercedes: sumida. Fran: morta. Dóris: saltitante aqui do meu lado, amém.
Não me agoento, talvez eu precise de um momento com meu familião. Vou lá abraçar meus amores, talvez eu volte, talvez não. Brasil, finge que não me viu chorar, finge.

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