sábado, 25 de abril de 2009

inquieta,

eu não consigo parar de postar. tou tão feliz que tou ouvindo Savin Me - Nickelback e minha vontade é dançar sem camisa na chuva (sim, na maioria dos meus sonhos eu me encontro sem camisa) pela rua, to com uma vontade imensa de agarrar alguém e rodar por aí ouvindo Savin Me. Não é possível que tudo o que eu faça precise de uma música de fundo. Queria que a cada situação da minha vida uma música começasse a tocar sem que eu precisasse dar o play.
Eu ando pirada. Começam as músicas no rádio e eu me perco de mim, me sinto bem a cada nota que chega ao meu ouvido, preciso de uma festa, de uma balada, preciso de pessoas desconhecidas, preciso dançar de um jeito vulgar, porque não é assim que eu danço.
Tô com uma sede de gente que ninguém entende. Fui pro churras de despedida da pri hoje. Vai deixar saudadinha. Começou a tocar Someday - Nickelback.
Eu estou perdendo a cabeça, não vejo mais nada, não importa pra onde eu olhe eu vejo vontades e mais vontades. Hoje eu queria estar bebendo altos drinks e ices e dançando, ensopada, ensopada pela água da chuva. Sabe quando você fecha os olhos e tudo o que vê é uma imensa escuridão ao som de músicas e mais músicas? isso anda acontecendo comigo, todo o tempo. A mari disse no post dela que eu soube de algo que iria saber no máximo entre hoje e amanhã e, ela também soube de algo que algum dia eu falaria.
alguém me bate pra eu acordar dessa vida, me perdi de novo, CÉUS! como fico louca quando me perco. Música por mim desconhecida do Nickelback.
Isaque disse que quando eles falam comigo e eu estou andando vagarosamente, eu olho com uma cara de "Q". Sabe, vou explicar isso. Imagina, lá estão eles, por exemplo o trio MTL. Relativamente longe de mim. Eu vejo eles da onde estou e começo a maquinar. "Devo ir até lá?" daí respondo para mim mesma "é claro que sim, otária, claro" e aí eu vou e a cada passo a minha cabeça parece pensar mais. Todas as frases possíveis de serem ditas passam pela minha cabeça, todas as dúvidas, todas as inseguranças. Fico pensando se tô feia hoje, fico pensando se quando me elogiam é realmente verdade, começo a pensar se falar palavrão é muito feio, penso que devo ser eu mesma, metade de mim me diz pra não ser quem sou. Enquanto a minha cabeça se agita a cada passo brisado que eu dou, a minha mão automaticamente vai para o meu cabelo, se enrola entre os seus fios e joga ele pra trás, seguido de um gesto de arrumação, deixando meu cabelo exatamente igual estava antes de eu sequer encostar, ou às vezes, pior. Eu ando mais uns três passos e novamente a minha mão fica inquieta, ela vê que estamos chegando perto e quer ir direto a eles num caloroso abraço de urso, mas eu sempre a seguro e daí, ela vai automaticamente pro meu cabelo. Na pouca distância em que estávamos, deu pra pensar em tudo o que eu iria falar/fazer. Eu chego e tudo o que sai é a ridícula frase "oi, homens". Às vezes dita em outras palavras, às vezes acompanhada de um sorrisinho amigo. Perco o compasso, perco o ritmo. Esqueço de tudo o que se passa no mundo. Fico nervosa, a minha cabeça ferve preocupada em não falar besteira. Vocês que leem aqui sabem como eu penso, imagina se eu falasse assim? Minha mente é controladora demais, não me dá trégua um só segundo, o tempo todo estou controlada. A sós eu me descontrolo. Parece que ela sabe que chega. Ela de repente troca a chave para Off e me deixa livre pra falar o que quiser, em alto e bom som.
Não sei se ja notaram que quando estou numa rodinha de pessoas eu falo algo e as pessoas sempre tem de perguntar "O quê?", porque tudo o que digo é dito baixo. Eu digo sem querer, não sou retardada de ficar falando pra ninguém escutar, mas é que não sai msm, a minha mente controla, porque ela sabe que eu falo alto e que sou grosseira com palavras.
A que coisa louca, minha vontade de postar morreu tão rapidamente que eu tenho vontade de desligar o computador agora e dormir, aqui mesmo, vestida. Não que eu durma nua, não mesmo. Olha só o que o sono faz comigo, não faço idéia do que escrevi algumas linhas acima. Acho que vou jogar um isketch, comer uma banana e pensar no meu dia. Aliás, obrigada gente, foi um dia tão bonitinho.

Um comentário:

Às vezes até um smile agrada a quem escreve.