sexta-feira, 24 de abril de 2009

guarda o chicote aí

a gevê é um paraíso quando não tem aula e eu conheço um cara muito fodão man, que tirou
acess higth inteira *o* (prontofalei).
me sinto estranha. olho pra qualquer canto e não consigo continuar olhando. me dá frio. me sinto fria, boa. dia vinte e quatro de abril, puta dia com nome sem sal. mas ele foi bem legal sabe, eu dancei salsa (não dancei não). não tive aula de porcaria nenhuma porque a fadiga reina na gevê, fiz só uns exercícios de matemática em dupla com a machado, mas foi a pior coisa da minha vida. eu não queria estar ali, não mesmo. o meu coração estava em outro lugar, a minha boca não queria estar ali falando de números, a minha mente não aguentava mais ser forçada a pensar em contas. a machado é uma ótima dupla, mesmo, valeu marina, você é o tipo de pessoa que sempre quis achar na gevê. ok.
quando as contas acabaram e os resultados finalmente ficaram ao menos parecidos com os do resto da classe, me senti melhor. subi as escadarias da edi e não tinha ninguém na escadinha, só o vento que me esperava passar pra vir bagunçar meu cabelo. subi no pátio, dei tchau pra machado e andei vagarosamente, sem som de fundo. a brisa vinha lentamente trazendo o frio pra perto, que me mandara descer as escadas e andar pra lá. eu fui e aí encontrei o khaos e os meninos. daí tocamos wonderwall, apostei corrida com o pedro (cara de rodolfo). hum, depois eu subi e comprei um pão na chapa, troquei idéias com os caras da cantina. eles me amam. eu amo eles. daí segui pra minha saga de esperar o bus, logo na minha frente seguiam david e o irmão dele, bonitinhos andando na moreira e costa.
me aproximei da esquina e meu ônibus passou, fiquei pensando que nele poderia estar alguém interessante. daí caí na real, virei a esquina. avistei o art e o khaos e pensei (dessa vez sem balbuciar) comigo mesma "olha eles lá". Dei um "oi meninos" com um sorriso meio torto, ofereci um teco de pão mas ninguém quis. pessoas não comem pães desesperadamente como eu, não mesmo. logo o bus deles chegou e já que minha saga apenas começava, fui comprar uma coca no carinha do 1 real. foi a maior desgraça que cometi hoje, mesmo. a coca tava sem gás e desceu rapidamente pra minha bexiga, que foi sufocada no ônibus, rezando pra que ninguém morresse no caminho, me fazendo fazer xixi em algum lugar que não fosse minha casa.
o ursa me acolheu. entrei disfarçadamente lá enquanto contava babados pra mari. a fofa me chamou pra ir na esfiharia. eu fui (eu + mari + biel + digo + lali + fernando). casais, ãr. não fiquei com o biel não, não tava no pique. eu ainda tava bem longe dali, falei a mesma coisa pra mari mais de 7 vezes, e ela ouviu todas com atenção. eu comi esfiha, sim, eu tenho que ter um motivo pra comer esfiha, é, eu não gosto de esfiha. não mesmo. bom, fomos pra casa de um amigo da mari e essa parte eu realmente pularei porque ela está melhor apenas guardada comigo, hehe (risada marota). cheguei aqui lá pelas 18 e poco, depois de sair apressadamente da casa da galera, porque eu tenho vergonha na cara sim. mas ela fica escondidinha.
ah, brasio. brasio com "o" como não escrevo há muito tempo. to tensa, e amanhã tem aula. vou ficar um bom tempo sem falar "me chicoteia", depois de hoje isso soa pornográfico pra mim. talvez eu diga "me roda brasil", que soa infantil.
mas ná, hoje quero abraço. quero jogar isketch e ganhar. quero amigas. quero olhar sem ter que falar. quero muita coisa hoje. "só que com pouco eu não me contento" - essa frase é da minha música, Domingo. Essa eu fiz pro diegay, não faz tanto tempo. Mas serve pra esse post. Quero uma coisa, quero de verdade, me quero dormindo, apagada, imóvel, de pijama, com um vulto do meu lado.

Um comentário:

Às vezes até um smile agrada a quem escreve.