terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Cause we came to have so much fun

escrever? como é isso? sobre o que?

estou sonhando com um momento. uma chuva forte, mas não destruidora. eu no meio de uma rua bonita (onde não passarão carros pra me matar sem querer) andando na chuva, com o coração livre pra amar tudo. aquele momento em que os carros deixam de ser feios que eu tanto falei aqui em 2010, sabe? quando o ar parece mais gostoso de respirar, as pessoas parecem todas tão lindas e com defeitos tão insignificantes, como no confissões de adolescente quando a garota perdeu a virgindade e sai pela rua mudada, nova, amando aquele momento e todas as pessoas que cruzam com ela. todos os sorrisos. como é bom quando os carros deixam de ser chatos... é isso que boyce avenue faz comigo. se eu estiver triste as músicas me farão chorar, se eu estiver feliz sairei gritando pelos quatro cantos, então ouvir é uma boa maneira de saber o que sinto. eu estou descobrindo. (mentira não sei nada). se carros passassem agora na minha frente eu abraçaria eles. se eu estivesse cansada voltando da faculdade na chuva com o material molhando eu não me importaria, eu sorriria e ia chorar, de amor, de amor por mim, também.

mas tem outra coisa. eu não sei o que é. é angustiante, forte, talvez errado, e bom. é o sorriso que eu solto sem querer durante o dia. é o que penso de bom quando venho no ônibus sentada na janela nesse calor de vulcão. é a boca que vem toda pra esquerda quando canto, quando ouço uma voz gostosa também... quando fico feliz. como agora. bea miller, meu zeus você é maravilhosa.

eu acho que a Mel deu uma passada por aqui. uma coisa doida. queria um quarto escuro e pequeno, com todas as minhas amigas (todas mesmo, as que foram, as que são e as que serão) lindas ouvindo essa We Can't Stop da Miley Cyrus com o Boyce e a Bea Miller (que está no repeat desde ontem) e curtindo. uma bebidinha pra ficarmos felizes mais depressa. depois disso, só amor e cantoria. amor mesmo, amor de amiga. aquela cumplicidade que a gente só encontra nas amigas. nas minhas três lindas amigas.

um dia eu falo do vestibular e do que aconteceu depois dele, mas não agora.

ao mesmo tempo, sinto aquele aperto. uma vontade meio sem fundo. meio Drummond, sabe? meio aquela coisa de tenho todo o sentimento do mundo porém apenas duas mãos. eu tenho. eu tenho todo o sentimento do mundo, mas só tenho duas mãos, um cérebro não muito feminino e um coração completamente regado por amor de toda parte. fica difícil assim, ou fácil!

é a oitava vez seguida que eu ouço a música. a boca na esquerda, a Mel rondando a minha mente, toda diferente. ela chegou diferente esse ano. tem um piercing que eu quero fazer também. o cabelo maior ainda, liso escorrido, pretérrimo, porém disposto a mudar. disposto a ser da cor que eu quiser. a regata branca que eu tanto curto, o jeans skinny que não passa na minha coxa nem a pau, mas que nessa fineza toda dela cai perfeitamente bem. as tatuagens que aparecem conforme eu desejo. e a boca vermelha, sem batom. vermelha de amor, de tanto amar. ela deu uma volta no fim do ano passado mas quando ouço essas músicas ela parece que sabe e vem me ver ahaha. maravilhosa. me dá a mão, vem comigo esse ano? não me deixa, me guia, me leva, me obrigue, me prenda a você, eu quero muito amar, Mel, você. a música começou de novo. é bom te amar já que não é pecado. é só fechar os olhos e te amar, te amar e te amar. você vai ser pra sempre assim? vai sumir do nada e voltar mais do nada ainda, cheia de más intenções com a minha pessoa? eu te amo. mas é amor mesmo, aquele amor livre, livre de qualquer ciúme, livre de qualquer cobrança, livre de aparências já que alma não tem aparência. você é pra mim o que eu quero, e eu sou pra você o que você quer. você me destrói às vezes. às vezes to bem, to amando alguém e você me rouba um pouco (isso é ciúme, arrá!!!!), mas eu volto pro meu lugar, porque quero e porque tenho raivinha de você achar que manda em mim.

a gente não pode parar agora e a gente não vai parar. essa é a nossa festa, a gente pode fazer o que quiser. você não vê que somos nós que dominamos a noite e que é isso que a gente é? essa é a nossa casa e essas são as nossas regras. a gente não pode parar. a gente não vai parar. é a nossa casa, a gente ama o que a gente quiser! a gente canta se quiser, e essa é a minha boca, eu digo o que quiser. você não vê, Melissa? é a nossa festa! a gente não pode parar. eu não posso parar agora.  10ª vez da música no repeat. você está linda, você voltou linda esse ano. eu e você dançando, fazendo o que a gente quiser. o nosso momento, é só fechar os olhos. muito mel pra uma Mel só. tomara que nos vejamos muito esse ano. ótimo 2014 pra você, pra você, pra eles, pra elas, pra ela (fico brava porque você diz que vem e não vem, mas te amo, não dá pra não amar) pra você e pra mim. pra nós também, quem sabe.. (;

11ª vez.



(este post foi um momento de sentimento que eu não sei o nome causado por ouvir essa música mais de 20 vezes seguidas neste momento)

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