terça-feira, 24 de maio de 2011

ouvi uma história por aí de que...

um cara era corredor de Fórmula 1. Era o melhor corredor. Esforçado, para que a equipe nunca saisse perdendo. Cuidava dos pneus, deixava o carro brilhando, ele mesmo se encarregava dessa parte.
Esse moço era sempre o escolhido pra correr pela equipe. Ele amava a Fórmula 1, amava a equipe, amava aquela rotina que não era nada rotineira, amava correr, mas correr por aquela equipe. E a equipe, por sua vez, amava aquele cara. A Fórmula 1, se considerarmos possíveis sentimentos, também podemos dizer que o amava.

Em um momento de sua carreira ele foi convidado a fazer algo diferente, e único, em sua vida. O moço foi convidado a correr. Correr sem seu carro. Correr sem um prêmio material. O único prêmio daquela maratona seria o prazer de ter vivido aquela sensação diferente. Era uma maratona que duraria cerca de uma semana. Aparentemente não havia nenhum problema maior, a não ser o fato de que naquela semana ele não poderia treinar ou correr pela Fórmula 1.

A sua equipe não gostou nada deste convite. Mesmo sabendo que aquele era o melhor piloto, o piloto mais querido, o único que trazia tudo ao seu alcance, a equipe decidiu demití-lo. Como poderia um piloto renomado trocar por uma semana a sua Fórmula 1 por uma maratonazinha qualquer? Isso, aos olhos da equipe.

O piloto já não sabia mais o que fazer.

a) Aceitar a demissão da Fórmula 1 e participar daquela maratona, o que lhe proporcionaria momentos, lembranças, e experiências incríveis que ele levaria para toda sua vida, inclusive para a Fórmula 1. Porém, abriria mão do seu maior amor.

b) Desistir da maratona para não correr o risco de ser demitido da coisa que ele mais amava fazer em sua vida, abrindo mão de todo aquele gosto que ficaria em sua memória.

c) Tentar e tentar desesperadamente mostrar à sua equipe que o fato de ele passar uma semana na maratona jamais anularia o fato mais importante de todos:
ele era um corredor de Fórmula 1.


eu não sei responder pra ele, mas ele era o melhor corredor de Fórmula 1 que aquela equipe poderia ter naquele momento.

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